Pesquise aqui

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Rosanne Mulholland fala de suas inspirações para viver Professora Helena.

A delicadeza, os traços finos e a cara de “boazinha” de Rosanne Mulholland foram importantes na hora dela conseguir o papel de Helena, a meiga e compreensível professora de “Carrossel”. “A disputa para a personagem estava acirrada. Fiz o teste com a maior naturalidade possível e tomei um susto quando soube que fui aprovada”, conta a atriz, sobre a personagem principal da próxima novela do SBT, com estreia prevista para o próximo dia 21 de maio. Versão brasileira da trama mexicana homônima, exibida com sucesso pela emissora em 1991 onde chegou a incomodar a audiência do “Jornal Nacional” e da novela “O Dono do Mundo”, da Globo , a novela mostra as aventuras de Helena e seus alunos em assuntos típicos da época do ensino fundamental.Aos 32 anos, Rosanne lembra com clareza da primeira vez que viu a trama. Por isso, sente certa responsabilidade ao reviver uma personagem tão conhecida de sua geração. “Eu adorava a história e a sinopse atual respeita a original. Então, a partir das minhas referências daquela época, foi fácil entrar no clima da novela”, ressalta a atriz, que para a caracterização de Helena, teve de cortar a franja e escurecer o tom das madeixas.Além da parte visual e das lembranças de infância, Rosanne baseou sua construção nos anos em que dedicou-se à Psicologia, onde chegou a trabalhar com crianças. “O universo infantil não é nenhuma novidade para mim”, assume. Inclusive, o contato com as crianças é o que mais chama a atenção da atriz no novo trabalho. Gravando “Carrossel” desde outubro do ano passado, ela contracena diariamente com cerca de 20 atores-mirins, e entusiasma-se com o ambiente “louco” e animado provocado pelos pequenos dentro do estúdio. “É uma experiência única. A criança tem uma naturalidade e espontaneidade que os atores mais experientes esquecem. Fora a bagunça que eles fazem”, diverte-se.Natural de Brasília, aos 12 anos de idade, Rosanne já participava de peças amadoras e comerciais de tevê, o que evoluiu para uma aproximação com cineastas do Distrito Federal, como José Eduardo Belmonte diretor de longas como “Se Nada Mais Der Certo” e do recém-lançado “Billi Pig” , responsável pela primeira experiência cinematográfica da atriz: o curta “Dez Dias Felizes”, de 2002. “O cinema me despertou para a interpretação. Por muito tempo estive focada em apenas em fazer filmes”, admite. Por conta desta preferência, Rosanne não nega que teve dificuldades em adaptar sua atuação para o esquema televisivo. No entanto, ela garante que gravar “Carrossel” de segunda a sábado é um ótimo exercício. “Já gravamos até o capítulo 80. O ritmo é bem puxado, mas estou gostando. Sem dúvida, este é meu trabalho de maior visibilidade na tevê”, valoriza a atriz, que já protagonizou a novela “Água na Boca”, exibida em 2008 pela Band, e participou, sem muito destaque, de produções globais como “JK”, de 2006, e “Sete Pecados”, de 2007.Atualmente, Rosanne garante que o novo personagem a direcionou exclusivamente para a tevê. Inclusive, para dar conta dos 260 capítulos previstos para “Carrossel”, ela já teve de recusar convites para filmes e peças. “É o tipo de trabalho que fica difícil de conciliar com outros projetos. Pelo número de cenas que tenho de decorar e gravar e por viver entre a minha casa, no Rio, e os estúdios do SBT, em São Paulo”, explica a atriz, que para não sentir saudades do cinema, antes de começar as gravações da novela, garantiu sua participação em dois longas, entre eles, “Menos Que Nada”, do diretor gaúcho Carlos Gerbase, com estreia prevista para o segundo semestre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário